sexta-feira, 9 de novembro de 2012

[soon]























(...) Arcádia nascia neste berço de montanhas ensolaradas, entre os altos contrafortes do norte e a brisa terna do sul, adoçando-se junto ao mar quente da ilha grande. lugar de prados e bosques de carvalhos, escorriam pelo seu corpo suaves rios (...)


making of

sábado, 2 de junho de 2012

o tacho do Gupta

















"tribute" 2002, textil
Guerra de la Paz


A propósito de uma conversa com um amigo, delicioso e frequente antro semanal do mal-dizer, purga e exorcismo do estado das coisas, da vida e das artes; dos aguaceiros de estrelas do nosso minúsculo firmamento, do gato por lebre em banho-maria, da escala desmedida que por cá se dá a alguns rasgos, noutras paragens, vulgares, da displicência com que se tratam algumas coisas que aqui pela nossa história remota e mais recente tem aflorado e cuja dimensão nem sempre foi tida em conta nem celebrada condignamente. Lugar este, de orgulhos e de lamentos. Terra pequena, de pequenas terras, que é o nosso país mal arrumado, freguesia proverbial, processional e abnegada. De benzeduras e genuflexóricas penitências, por cada “santo de pés de barro” sazonal que passa nas efémeras parangonas pré-pagas. 

A propósito, dizia, vieram à ultima conversa umas, supostas, novidades nacionais; mediáticas e insistentes, useiras e vezeiras do banco da frente da peneira oficial, espécie de broche de que não se livra a lapela; ousadas coisas de arregalar o olho, descobertas mirabolantes nunca vistas por cá, nem fora! Talvez eu exagere... talvez não... de qualquer forma arremeti com alguns exemplos pouco conhecidos, mas reveladores e desarmantes. Esses, por elegância e algum decoro, não mostrarei aqui. Aqui, deixo a minha nota de rodapé a essas referências e a reflexão que, penso, devemos fazer a estes casos, por razões compreensíveis mais anónimos, e a todos os outros que com um pequeno esforço de memória todos conheceremos.

Isto não compromete a qualidade do trabalho de ninguém que possa vir à memória quando vemos estes trabalhos de outras partes do mundo; relativiza a sua importância local. O importante, aqui ou noutros lugares e sobre todos os assuntos, é fazer a reflexão crítica possível; não confundir, claro, crítica atenta e esclarecida com crítica azeda e invejosa! Mas também não endeusar qualquer santito que nos apareça no burgo como se não houvesse amanhã nem mais mundo! Isso é parolice e provincianismo cultural. 
E isso é o que mais abunda neste nosso paisito, onde cada vez mais se assiste à desimportância das coisas da cultura, do olhar fino, da acuidade artística, da prática da sensibilidade, à desimportância do livre pensar humanista. Assistimos diariamente à secundarização Oficial e por Decreto daquilo que devia ser a principal e mais valiosa entidade da nossa sociedade: o individuo! Criativo no que escolhe fazer, respeitador do próximo e da Natureza, interventor e crítico com o mundo e o tempo onde vive: O CIDADÃO CULTO, numa SOCIEDADE DE CULTURA; o resto vem naturalmente, por acréscimo e como inevitável resultado! 
O que acontece é que cada vez mais somos "governados" pelos frutos desta DESINSCRIÇÃO OFICIAL (lembrei-me agora de José Gil...), por esta horde de arrivistas presunçosos, “novos ricos” da política e das leis, ganância à solta no grande espaço que é “a coisa pública”, mais os seus palacianos parceiros da malga, carcomendo cada segundo dum Tempo, sempre único de cada geração e de cada nação. 
Nesta espécie de nova "idade das trevas", disneylandia da palermice, em que toda a sorte de pequenas excrescências electrónicas, tremeluzentes e sem fios, nos anestesiam, dando a sensação trôpega de que temos tudo, sabemos tudo, tudo nos está acessível, nada há para descobrir...



"Pior do que o cego é aquele que não quer ver"

fg

quinta-feira, 24 de maio de 2012

> no atelier

o transporte da obra de arte I

do atelier para a empresa especialista em transporte de obras de arte (neste caso Feirexpo/Rangel, com os especialistas Armando e Tiago), onde será feita uma caixa climatizada, em madeira e à medida, à prova de impactos e diferenças térmicas.
depois...avião, até ao outro lado do mundo!












sexta-feira, 18 de maio de 2012

> pictópsias*

* pictópsia (neo-logismo fg) ;-)
(do latim pictūra, pintura + do grego ópsisvisão +-ia)

rubrica onde mostro a evolução de algumas obras na sua fase de produção; desde os primeiros impulsos, aos naturais 
ensaios, avanços e recuos, até à decisão de as considerar "acabadas". fg


quinta-feira, 17 de maio de 2012

> no atelier

_livros que ensinam


nesta rubrica > no atelier _livros que ensinam vou apresentando alguns livros que habitam o atelier; alguns que procurei, outros que encontrei...todos importantes porque quando os abro, me abrem.























o meu (primeiro) livro de pintura e desenho!























 a grande "escola"...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

> pictópsias



Trabalho desenvolvido no âmbito de encomenda de obra comemorativa do centenário de empresa seguradora norte americana.

estudos_
carvão, acrílico e colagem de cartão sobre papel
40 x 30 cm

posts relacionados:
sequence
working, around
working
progressing
work in progress (vs) progress in work





































estudos_
carvão, acrílico e colagem de cartão sobre papel
40 x 30 cm

quinta-feira, 10 de maio de 2012
























"There is no coming to the One with one jump; and none, without going about."

"Não se atinge o Uno de um salto; e tampouco sem andar às voltas." (desconhecido)

sequence































(...)
2012
carvão, acrílico e colagem sobre tela
120x100cm